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A marca pessoal é muito mais do que posts de conteúdo




Só o bom conteúdo não é suficiente para vender-se como uma marca. É claro que o trabalho excelente com caráter útil e informativo é primordial para gerar credibilidade, interesse, valor. Mas descuidar-se da imagem pessoal é perigoso e pode colocar a perder todo o trabalho estratégico de quem quer desenvolver um perfil engajador.

Marcas pessoais nascem com as pessoas, é óbvio. Mas nem todos se percebem e se tratam como marcas. Este é o ponto. Vamos à essência. O chamado ecossistema das marcas pessoais envolve tudo o que diz respeito à pessoa. E tudo comunica, o tempo todo:

  • Aparência física

  • Tom de voz

  • Opiniões

  • Lifestyle

  • Atividade profissional

  • Escolhas pessoais e profissionais

Quando participamos de uma reunião online, por exemplo, nosso comportamento, aparência, o ambiente, tudo é percebido e forma - para o outro - um conceito a nosso respeito. Ano passado tive uma cliente que revelou que participava de inúmeras reuniões online com a câmera desligada. Como poderia posicionar-se como uma marca pessoal interessante, valorizada, sem ocupar seus espaços? No momento em que começou a participar com a câmera ligada, sua imagem foi mudando e sendo percebida de outra maneira pelos colegas.


As redes sociais, neste período em que vivemos mais distantes em função da necessidade de isolamento social e trabalho remoto, são ferramentas importantes para a visibilidade pessoal e profissional. Se usadas com consciência e a favor da marca pessoal, aproximam, facilitam o compartilhamento de conhecimento e o contato sem limites físicos. As redes podem funcionar como noticiários da vida pessoal e profissional de cada um, mas é preciso consciência para usá-las.

Postar apenas conteúdo profissional é tão chato quanto postar apenas conteúdo pessoal. Nossa vida é uma mistura, e quanto mais formos espontâneos e verdadeiros, maior a chance de sermos percebidos como seres interessantes.

Assim como nos vestimos para ir pessoalmente ao trabalho, eventos, reuniões, a lógica é a mesma para os eventos digitais. Será que a sua imagem digital reflete exatamente quem você é no mundo físico? Quem só te conhece pelas redes ou em reuniões remotas vai estranhar te ver pessoalmente?


Nossas escolhas comunicam o tempo todo, mesmo quando não falamos. É comportamental. Ao abrir a câmera com cabelo despenteado ou num cenário bagunçado, a percepção que as pessoas têm sobre nós pode ser pontual (só daquela vez) ou consolidada (é repetidamente assim). Se você não quer passar uma imagem errada sobre si, preste atenção ao que comunica. Tipo de roupa, modo como se arruma, ambiente, tom de voz, esperar que o outro fale (e termine de falar) para responder... são aspectos comuns do dia a dia e que são avaliados pelas pessoas com as quais nos relacionamos.


Luciane Bemfica é jornalista, especialista em desenvolvimento de marcas pessoais.

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