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A Inteligência Artificial e a Marca Pessoal



A Inteligência Artificial avança rapidamente por meio de robôs que funcionam a partir de comandos. A amostra mais evidente e acessível ao grande público é o ChatGPT, que elabora textos a partir de um banco de dados inserido até o seu lançamento. Há outras que conseguem gerar músicas e imagens, resolver cálculos, gerar códigos de programação, e por aí vai. No entanto, no que se refere ao personal branding, nada substitui a percepção e o sentimento que temos sobre quem somos para fazermos a melhor gestão da marca pessoal.


Toda a novidade que chega ao mercado deixa pessoas desconfiadas ou apreensivas, seja pela alta expectativa ou por medo do que o futuro breve reserva, como uma possível substituição do trabalho humano por robôs. O filósofo Luc Ferry cita que, a princípio, toda inovação é destruidora e perturba de alto a baixo nossos costumes e nossos modos de viver.


O ChatGPT, ferramenta lançada em novembro de 2022 e que em dezembro do mesmo ano já havia batido 1 milhão de usuários, é um robô que pode ser acessado pelo endereço https://chat.openai.com/auth/login, especializado na geração de textos a partir de um comando.


"A Inteligência Artificial não vai considerar e trazer para a narrativa individual as vivências, visões e histórias únicas que somente a pessoa viveu, e é exatamente isso que vai diferenciá-la de outras pessoas e gerar conexão pessoal."

No caso do ChatGPT, é importante entender o contexto e suas limitações. Trazendo-o para o mundo da produção de conteúdo e destacar a marca pessoal em redes sociais, não basta pedir que a tecnologia crie todos os posts. A Inteligência Artificial não vai considerar e trazer para a narrativa individual as vivências, visões e histórias únicas que somente a pessoa viveu, e é exatamente isso que vai diferenciá-la de outras pessoas e gerar conexão pessoal.


A Inteligência Artificial pode ser uma aliada, uma ferramenta complementar para a busca de insights que oferecem uma ajuda à criatividade. Mas nunca substituirá a sensibilidade estratégica humana e, portanto, não devemos nos limitar às ferramentas para produzir o nosso conteúdo. Nosso conhecimento e experiência em alguma área naturalmente nos permitem entender melhor sobre o que é importante naquele segmento, o que conectaria as pessoas que queremos impactar, as objeções, dúvidas, curiosidades, dores e oportunidades que existem nesse sentido. Tudo isso, ao serem transformadas em conteúdo educativo ajudarão a ser lembrado e considerado, a ser visto como uma referência, a gerar mais confiança e também mais negócios.



Luciane Bemfica é jornalista, brasileira, especialista em Desenvolvimento e Gestão da Marca Pessoal.


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